Sabia que vender pela internet está entre as práticas que mais crescem dia após dia? Isso se deve à facilidade que o empreendedor encontra neste ambiente, além de ser um grande facilitador para as pessoas, já que pode-se comprar o que quiser sem sair de casa.
O baixo investimento inicial torna-se um chamariz, porém muita gente ainda se perde quando precisa tratar da gestão financeira do negócio.
Para gerir bem sua loja virtual, é preciso organização e controle de gastos. Neste contexto, você saberia como organizar uma planilha de custos para e-commerce?
Sabemos que no início pode ser difícil, mas venha com a gente que vamos dar dicas valiosas para se organizar quanto aos custos!
Acompanhe e veja como!
Mantenha tudo em ordem
Organização é imprescindível em qualquer negócio!
Misturar gastos pessoais com os da empresa ainda é muito comum, pois nem todos os empresários conseguem separar uma coisa da outra. Essa conduta pode gerar problemas financeiros sérios mais adiante e causar prejuízos exorbitantes.
Por isso, é importante ter uma medida que repare essa fusão de gastos e organize o que é corporativo e o que é pessoal.
A primeira de nossas dicas é criar uma planilha que sirva para nortear o empreendedor sobre as suas despesas. Afinal, quando se tem tudo anotado, a visão dos gastos é mais real, e isso gera maior controle. Pense nisso!
Simplifique sua planilha de custos
Não adianta complicar se no fim você não conseguir entender o que a planilha está mostrando.
Muita gente acaba se perdendo na hora de construir a sua grade de despesas, porque quer seguir um formato já conceituado à risca. Nessas horas, é importante simplificar e criar algo que funcione para você individualmente.
Para resolver isso, mantenha o foco naquilo que faz parte da sua realidade. Inicie colocando os meses do ano no Excel ou no software de sua preferência e inclua o faturamento, os custos fixos e variáveis, para visualizar melhor a sua margem de lucro no final.
Ter uma boa visualização de tudo é chave para se sair bem neste processo.
Verifique todos os detalhes
Ter um olho esperto para observar todas as pequenas nuances de seu planejamento financeiro pode fazer toda a diferença a longo prazo.
Alguém já deve ter falado para anotar todos os seus gastos pessoais em um caderninho – esta prática é muito comum quando se começa a organizar as finanças.
Dito isto, não há razão para não incorporar este processo simples ao seu negócio. Entenda que, em sua loja virtual, você também pode seguir esta regra.
É muito importante ressaltar que nem tudo o que se projeta para uma loja física entra no formato destinado ao e-commerce. Um exemplo disto é o aluguel do ponto. Há empreendedores que utilizam o espaço de casa para realizar as suas transações de venda, mas isso, muitas vezes, não se configura como um gasto corporativo.
Nesta organização dos gastos, é importante ter a compreensão de o que são custos fixos e o que são custos variáveis. Muita gente se confunde nesta etapa, mas não se preocupe. Separamos certinho o que se encaixa em cada um desses gastos para você entender como classificar seus custos durante o mês.
O que vem a ser custos fixos?
Neste conjunto, você vai considerar mensalidade da loja virtual, manutenção de conta bancária, marketing, telefone, embalagem, internet, contador e sua renda.
Se o seu trabalho é feito em casa e não há funcionários ou sócios, ótimo. Porém, se este não for o caso, é importante incluir salários de colaboradores, aluguel de estoque ou escritório, além de água, luz e IPTU.
Quem é empreendedor individual também deve incluir o pagamento da taxa mensal, bem como outros impostos.
Quais são os custos variáveis?
Considere todos aqueles que dependem do seu volume de vendas ou produção. Por que isso? Simplesmente porque estes têm uma ligação mais direta com aquilo que foi vendido – diferentemente do primeiro, que não depende disso.
Neste caso, entram para a lista os valores referentes a frete, taxas de meios de pagamento e custo da mercadoria.
Reduza os custos com um bom controle
Os custos envolvidos na abertura e manutenção de uma loja virtual, certamente, são menores em relação aos de um estabelecimento físico. No comércio eletrônico, o empreendedor tem a chance de manter um negócio aberto por 24 horas, com maior exposição, sem que, necessariamente, tenha de pagar por isso. Mas, em ambos os casos, controlar os gastos faz parte do contexto de uma gestão eficiente, o que dá uma visão clara para reduzir custos e minimizar desperdícios.
Depois que o primeiro passo é dado, ou seja, quando a estrutura da planilha de custos começa a ser organizada, as etapas seguintes tendem a ser mais tranquilas, visto que a manutenção traz organização e benefícios muito mais objetivos para o negócio virtual.
O que é CMV?
Não sabe o que é CMV? Vamos explicar!
O CMV, ou Custo da Mercadoria Vendida, é, de forma simplificada, a soma das despesas para produzir e armazenar uma mercadoria até o momento que a venda for efetuada e este produto for despachado.
O cálculo do CMV é necessário, principalmente, para saber o quanto foi gasto ou investido naquele produto.
Isso permite uma gestão financeira mais assertiva e dá uma chance de ver de forma mais completa o quanto está sendo gasto para a manutenção do estoque.
Mas como calculo o CMV?
É simples! O CMV nada mais é que a soma do Estoque Inicial (EI) com o número de Compras (C), menos o Estoque Final (EF), ficando assim: CMV = EI + C – EF.
Superfácil, não é? Agora que você sabe como calcular o custo da mercadoria vendida (CMV) e também as outras dicas incríveis que demos ao longo do post, pode começar a gerir de forma mais assertiva os gastos da sua empresa.
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