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Confira o panorama do e-commerce no Brasil

Um dos fatores determinantes para se obter êxito nos negócios é monitorar, constantemente, o mercado em que se atua. No caso dos empreendedores do varejo on-line, acompanhar o panorama do e-commerce no Brasil é fundamental.

O advento de novas tecnologias, a mudança no perfil e no hábito de consumo das pessoas e as alterações sociais e econômicas são alguns dos diversos fatores que transformam a sociedade e, consequentemente, impactam o comércio.

Dessa maneira, o gestor está a par das tendências e pode conduzir as estratégias e o posicionamento da empresa de forma mais eficiente e lucrativa.

Para lhe auxiliar neste aspecto, fizemos um compêndio dos estudos mais significantes do setor, a fim de traçar um panorama do e-commerce no Brasil e lhe informar de tudo o que é mais relevante para o seu negócio. Boa leitura!

Volume de vendas no e-commerce

Nos últimos anos, nosso país sofreu a pior crise econômica das últimas décadas. Para este ano, as projeções são de ligeira retomada da economia e de aumento do PIB, segundo especialistas.

Durante este período, foi possível constatar a tendência e a força do comércio eletrônico. Enquanto o varejo físico sofre com um longo histórico de queda nas vendas e de dificuldade de retomada, o e-commerce acumula projeções positivas.

O comércio eletrônico aumenta seu faturamento ano após ano. Calcula-se que este ano deverá representar 4,3% de todas as vendas. Em 2016, essa parcela foi de 3,8%.

No ano passado, o segmento faturou o montante de R$ 44,4 bilhões. Este ano, a projeção do E-bit é um crescimento de 12%, totalizando 49,7 bilhões.

Já a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (Abcomm) faz uma estimativa ainda mais otimista para 2017. Segundo a entidade, o setor fechará o ano com um faturamento de R$ 59,9 bilhões.

Em volume de pedidos, este ano o e-commerce deve crescer 3,5%, totalizando cerca de 200 milhões de transações, e a média do ticket médio deve ser de R$ 452,00.

Panorama do e-commerce nacional

No final do ano passado, o E-commerce Brasil, em parceria com o Sebrae Nacional, divulgou a 3ª edição da Pesquisa Nacional do Varejo On-line, trazendo importantes indicadores do panorama do e-commerce brasileiro.

Taxa de abandono de carrinho

Dentre os resultados, destaque para o índice de abandono de carrinho, que vêm reduzindo conforme o histórico da pesquisa. Em 2014, essa taxa era de 58%, diminuindo para 38%, em 2015, e chegando, no último estudo, a 34%.

Isso mostra o quando as empresas que atuam no comércio virtual estão se profissionalizando e investindo para aumentar a competitividade.

A constante preocupação com design da loja virtual, experiência de compra, SEO, produtos de qualidade, entre outros fatores, contribui para essa melhora.

Desempenho das lojas virtuais

Ainda de acordo com o estudo, 58% das empresas participantes afirmaram operar com lucro, e 28% empatam lucro com prejuízos, indicando o quanto o setor apresenta uma boa taxa de sucesso para empresas sérias.

A taxa de conversão permaneceu na casa dos 1,5%, e o volume de pedidos mensais foi de 50 transações. Quanto ao porte das lojas virtuais, a pesquisa mostrou que 90% delas são pequenas e médias empresas.

Dificuldades do e-commerce

No que diz respeito às dificuldades em trabalhar com e-commerce, os e-varejistas apontam a tributação, a logística e o marketing como os principais entraves.

Isso mostra o quão relevantes são os serviços de integração de fretes e inteligência em marketing para tornar o e-commerce mais competitivo, facilitando a vida dos empreendedores e reduzindo custos.

Os segmentos mais promissores para o e-commerce

Um grande desafio para quem vende pela internet é ter o produto certo para o consumidor certo.

Com base nos relatórios do E-bit e da Abcomm e também da 3ª Pesquisa Nacional do Varejo On-line é possível traçar uma perspectiva dos segmentos mais promissores para o e-commerce.

De acordo com o estudo do E-commerce Brasil, em 2016, os segmentos que lideraram as vendas no e-commerce foram: moda (30%), casa e decoração (13%), informática (12%), beleza (10%), eletrônicos (9%) e esporte e lazer (7%).

Segundo o presidente do E-bit, Pedro Guasti, este ano os setores que mais devem faturar no varejo virtual são: eletrodomésticos, eletroportáteis e celulares, utilidades domésticas e peças para automóveis.

Dá-se destaque para o setor de casa e decoração, que deve ser um dos mais significativos. No relatório da E-bit, esse setor movimentou, em 2016, 9,8% do volume de pedidos e 7,7% do total financeiro.

Todos esses setores apresentam uma infinidade de possibilidades, assim como diversos nichos que podem ser explorados. O fundamental é entregar um produto de qualidade com um diferencial que possa ser percebido pelo cliente final.

Principais tendências para o e-commerce em 2017

Além de um alto volume financeiro, alguns elementos se destacam ao traçar um panorama do e-commerce no Brasil. Dentre eles, o m-commerce e o investimento em cupons de desconto.

Quanto ao uso de dispositivos móveis para acessar a internet, os dados apenas comprovam o que já vem sendo afirmado há um tempo.

Segundo o IBGE, mais de 90% do acesso à rede é feito por smartphones e tablets. No referido a compras por esses aparelhos, a participação deve ser de 32% este ano. No ano passado, foi de 21,5%; e, em 2015, 12%.

Ou seja, ter uma loja virtual adaptada para navegar via dispositivos móveis é fundamental para não prejudicar a experiência do usuário e, consequentemente, perder vendas.

Além disso, após o bom resultado que as empresas do varejo virtual obtiveram com campanhas de cupom de descontos, este ano essa estratégia deve ser ainda maior.

Da mesma forma, o “frete grátis” deve ser cada vez mais raro, visto custos logísticos que dificultam oferecer esse diferencial.

Tais dados fazem parte do panorama do e-commerce brasileiro e mostram o quanto o setor tem de potencial, assim como indicam os nichos e caminhos mais estratégicos para o seu negócio.

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