Em 2021 o setor faturou R$150,8 bilhões. A projeção para 2022 é positiva e a expectativa de faturamento é de R$169,5 bilhões.
A ABComm, Associação Brasileira de Comércio Eletrônico, divulgou as perspectivas para o mercado do e-commerce brasileiro em 2022 e apresentou um levantamento com o desempenho do setor em 2021. As projeções são positivas e apontam crescimento.
Crescimento de 12% com faturamento de R$169,5 bilhões para 2022
Primeiramente, é importante lembrarmos que o e-commerce brasileiro vem de uma crescente no faturamento desde 2020. Com toda a certeza a pandemia do covid-19 contribuiu significativamente para isso.
Além disso, em 2021, o setor obteve o faturamento de R$150,8 bilhões, mesmo com a reabertura das lojas físicas. E isto, por sua vez, representa um crescimento de 19% comparado ao ano anterior. Portanto, é possível dizer que o varejo online está se consolidando.
Como resultado, a expectativa para 2022 é que as vendas online cresçam 12% e a projeção de faturamento é de R$169,5 bilhões.
Número de consumidores e ticket médio
Ter a praticidade de não precisar sair de casa para obter qualquer produto é atrativo para o cliente. Sendo assim, em 2021, o Brasil teve 79,8 milhões de consumidores no comércio eletrônico. A estimativa para 2022 é de que esse número chegue a 83,7 milhões de compradores.
Outro indicador muito importante para a loja virtual é o ticket médio. O levantamento da associação projetou crescimento de R$450 em 2021 para R$460 em 2022.
Categorias mais vendidas
Um levantamento realizado pela Neotrust, listou as categorias com mais pedidos no varejo online em 2021, sendo: moda, beleza, perfumaria e saúde. Inclusive, a venda de remédios pela internet cresceu 87%.
Por outro lado, o segmento tecnológico, como celulares, eletroeletrônicos e eletrodomésticos obteve o maior faturamento no ano passado.
Meios de pagamento mais utilizados
Por fim, a pesquisa da Neotrust apontou que o meio de pagamento com maior predominância em compras online é o cartão de crédito, presente em 69,7% dos pedidos vendidos. O boleto bancário obteve 16,9% do pagamento das encomendas, 11,1% foram destinados para compras com outras formas de pagamento, como wallet e cashback e 2,3% via Pix.